sexta-feira, 27 de abril de 2018

Depois de um derrame, recuperarei e poderei voltar à minha vida normal?

Cada traçado é diferente, o que significa que a recuperação de cada pessoa é diferente. Um plano de reabilitação pode ajudá-lo a recuperar a maior parte de sua independência, tanto quanto possível.Explicação
Como a pessoa se recupera após um derrame é muito variável e não há regras rígidas. Pode depender de muitas coisas, como a parte do cérebro afetada e o tipo de ataque que você teve.
Muitas pessoas recuperam a maioria das funções e habilidades que perderam durante seu derrame nas primeiras semanas ou nos primeiros meses; no entanto, com outras pessoas, esse processo pode levar muito mais tempo. Algumas pessoas nunca recuperam todas as funções perdidas.
O programa de reabilitação que a equipe de AVC do hospital cria para você será projetado para ajudar na sua recuperação. Pode envolver habilidades de reaprendizado que foram afetadas pelo AVC e como se adaptar à vida de acordo com sua capacidade.

Eu poderei dirigir depois de ter um derrame?

Você não poderá dirigir por um mês depois de ter sofrido um derrame. Após um mês, o seu médico decidirá se é seguro ou não recomeçar a conduzir.Explicação
Um derrame pode afetar sua visão, coordenação, concentração e a maneira como você se movimenta. Por estas razões, a condução pode não ser segura. Você não poderá dirigir por um mês depois de ter sofrido um derrame ou um ataque isquêmico transitório (AIT). Depois de um mês, o seu médico decidirá se os seus sintomas melhoraram o suficiente para você começar a dirigir novamente.
Se os seus sintomas duraram mais de um mês, o seu médico pode decidir que ainda não é seguro dirigir. Se for este o caso, terá de informar O Detran.
O
Detran tomará a decisão final sobre se é seguro ou não para você começar a dirigir novamente. Geralmente, você será solicitado a preencher um questionário e seu médico será solicitado para obter mais informações sobre o seu estado de saúde.
O
Detran pode levar vários meses para tomar uma decisão. Se eles decidirem que não é seguro dirigir, eles ainda poderão permitir que você comece de novo no futuro. Se sua condição melhorar, você poderá solicitar sua licença novamente, mas não deverá começar a dirigir novamente até que a licença tenha sido emitida novamente.
Você deve sempre informar sua companhia de seguros sobre sua doença e informá-los sobre a decisão tomada pelo
Detran.

Há algo que eu possa fazer para ajudar a recuperar depois de um derrame?

Sim, existem várias coisas que você pode fazer para ajudar na recuperação. Embora seja importante definir metas para você mesmo, também é importante ser realista.Explicação
Aqui estão algumas sugestões que podem ajudá-lo a recuperar.• Seja positivo e foque no que você quer.• Pratique os exercícios e tarefas dados a você, mas não exagere, já que alguns curtos períodos de exercícios por dia são melhores que um longo período de exercícios.• Tente entender por que você foi solicitado a fazer certos exercícios e tarefas, pois isso o ajudará a permanecer motivado.• Tenha em mente que sua recuperação pode ser gradual, então você precisa ser persistente.• Peça ajuda quando precisar, mas tente fazer o máximo possível. Algumas tarefas podem parecer como se tivessem uma eternidade, mas quanto mais você puder fazer sozinho, mais independente você se tornará.• Seja realista sobre seus objetivos e o que você acha que pode alcançar.

Se alguém está tendo um derrame, o que devo fazer?

Um acidente vascular cerebral constitui uma emergência médica; Portanto, se você acha que alguém está tendo um derrame, você deve agir rapidamente. Obter ajuda o mais rápido possível pode ajudar a pessoa a ter uma chance melhor de se recuperar completamente.Explicação
Se você acha que alguém está tendo um derrame, você deve chamar uma ambulância imediatamente. Para reconhecer os sintomas de um derrame, use o teste FAST. RÁPIDO são as abreviaturas em inglês de:• Fraqueza facial. Estude o rosto da pessoa para ver se os músculos do canto dos olhos ou da boca caíram. Peça para a pessoa sorrir para ver se há alguma fraqueza nos músculos faciais.• Fraqueza no braço. Segure as mãos da pessoa e levante os braços até que estejam bem esticados para a frente. Então, peça-lhe para manter os braços levantados enquanto solta as mãos. Veja se há alguma fraqueza em um braço ou se um dos braços cai para o lado.• Problemas ao falar. Peça à pessoa para falar com ele, pergunte a ele, por exemplo, o nome e onde ele mora. Veja se a pessoa está falando embaraçada, se tem dificuldade em entendê-lo ou se tem dificuldade em entendê-lo.• Hora de ligar para 999. Procure a presença desses sintomas e, se a pessoa falhar em um ou mais desses testes, chame imediatamente a ajuda de emergência e peça uma ambulância.Conseguir o tratamento certo a tempo ajuda a evitar que o derrame piore e a danificar mais células cerebrais. Para cada minuto que um derrame não é tratado, seu cérebro perde quase dois milhões de células nervosas, que são vitais para o seu corpo funcionar adequadamente.

Por que o derrame geralmente afeta apenas um lado do corpo?

Como cada lado do cérebro controla o lado oposto do corpo, o dano a uma área do cérebro geralmente afeta apenas um lado do corpo.
Explicação

Em geral, o lado direito do cérebro controla o lado esquerdo do corpo e o lado esquerdo do cérebro controla o lado direito do corpo. Isso significa que a área do seu corpo afetada pelo derrame dependerá do local no cérebro para o qual o suprimento de sangue foi interrompido. Portanto, se você tem um derrame que afeta o suprimento de sangue para o lado esquerdo do cérebro, isso causará sintomas como fraqueza, no lado direito do corpo.

Os sintomas comuns de um derrame são fraqueza ou paralisia. Quando alguém tem um derrame, é comum que apenas um lado do corpo seja afetado, mas isso pode afetar ambos os lados.

Doutor, eu li que uma das possíveis consequências do AVC é a afasia. Você pode explicar o que é?

Obrigado, Ana, pelo interesse. Afasia é a afetação de um ou mais componentes da linguagem que ocorre como resultado de uma lesão cerebral. Esta alteração da linguagem é muito diversificada: de acordo com as áreas danificadas do cérebro, as pessoas podem ter afetado a compreensão ou a produção da linguagem e, às vezes, ambas as habilidades. Como dissemos, a causa principal dessa condição é o derrame; mas também pode ser causada pela presença de um tumor, um traumatismo craniano e uma doença degenerativa. É importante considerar que os primeiros meses após a lesão são fundamentais para o seu tratamento.

Como evitamos um derrame - avc ?

Muito obrigado, Dora, para você e para todos aqueles que nos pediram através das redes sociais sobre a prevenção do AVC durante esta semana. Existem medidas de prevenção primária (para aqueles que não tiveram um derrame e querem ter extremo cuidado para evitar esse risco) e prevenção secundária (para aqueles que tiveram um derrame e querem cuidados extremos para evitar o risco um novo ataque cerebral). Devemos controlar os nossos níveis de pressão arterial, colesterol, se você tem diabetes, obter o tratamento adequado para esta doença, prevenir e detectar obstruções ateroscleróticas das artérias carótidas e trombose. É essencial para levar um estilo de vida saudável, que envolve a atividade física em um, uma dieta regular e moderada saudável, que inclui cereais, grãos integrais, legumes, frutas, peixes e alimentos ricos em ômega-3, e dormir bem, é Diga, tenha um descanso repousante. Devemos também ter em mente que certas práticas, como tabagismo, inatividade física, obesidade e abuso de drogas podem aumentar o risco de acidente vascular cerebral. Além da prevenção, é essencial reconhecer os sintomas para agir imediatamente e procurar atendimento médico. Isso pode reduzir muito as chances de morte e incapacidade. Existe uma fórmula simples para memorizar.

1. CABEÇA Dor de cabeça severa, repentina e persistente pode ocorrer, como uma explosão.
2. CORPO. A pessoa tem fraqueza ou paralisa um lado do rosto, braço ou perna.
3. CONFUSÃO Há um estado repentino de confusão que gera problemas para pensar, falar ou entender.
4. CEGUEIRA Perda repentina de visão pode ocorrer ou uma imagem dupla pode ser vista.
5. CAMINHAR. Pode haver uma perda repentina de equilíbrio

Quando uma pessoa sofre um AVC questionamo-nos muitas vezes sobre qual terá sido a razão ou circunstância que o causou. Stress, esforço físico, relação sexual, quais são as causas?

Um acidente vascular cerebral (AVC) acontece quando é tapada ou obstruída uma artéria ou quando se rompe um vaso sanguíneo. Perante esta situação, a parte do cérebro afectada não recebe o oxigénio necessário e começam a morrer neurónios.
Sobre estas conjunturas existem muitos mitos e poucas investigações, sendo fundamental a experiência médica.

Consideram-se causas do AVC algumas situações que induzem um aumento repentino e curto da pressão arterial, que pode ser uma causa possível na ruptura de um aneurisma.
Para esclarecer melhor os nossos leitores vamos conhecer alguns mitos e realidades sobre os acidentes vasculares cerebrais.

Stress ou esforço físico extremos

Existem algumas evidencias que demonstram a relação entre o stress e um AVC. Em diferentes estudos, as pessoas que se sentiam stressadas tinham um maior risco de AVC em relação aos que diziam não estarem stressadas. Um factor a ter em conta é a hipertensão: quando um individuo aumenta a sua tensão arterial numa situação de stress, aumenta o risco de sofrer um AVC.
Uma equipa de investigadores efectuou um estudo para examinar a relação entre a prática de exercício físico e o risco de sofrer um AVC. Do ponto de vista fisiológico, a actividade física regular pode diminuir o risco de sofrer um acidente vascular cerebral, no entanto, os estudos até agora realizados não deram resultados conclusivos.
Neste estudo publicado na revista Stroke (englobou 21.823 homens com idades entre os 40 e os 84 anos, que foram seguidos durante cerca de 11 anos), concluíram que os homens que praticavam exercício físico intenso sofreram menos AVC’s do que os que não praticavam actividade física.
É de referir ainda que é necessário ver qual o tipo de exercício praticado, já que por exemplo o levantamento de pesos é uma actividade que pode induzir um AVC em pacientes que malformações cerebrovasculares, devido ao aumento brusco da pressão sanguínea que é gerado devido ao esforço.

A relação sexual

Existe uma baixa probabilidade de que uma relação sexual aumente o risco de sofrer um AVC, sendo muito raros os casos conhecidos. Há no entanto que saber que um AVC pode ocorrer em qualquer momento: no duche, fazendo ginástica ou ouvindo música. Muitas vezes, quando esta situações acontecem, investiga-se o paciente e encontram-se factores de risco anteriormente desconhecidos, ou encontra-se a causa directa, geralmente uma má formação cerebrovascular ou uma arritmia severa.
Será importante destacar que numa relação sexual existe um aumento da pressão e da frequência cardíaca, que é tanto maior, quanto maior for o esforço da mesma.

Assoar o nariz

Segundo um artigo publicado na revista stroke, assoar o nariz pode ser também a causa para um AVC naquelas pessoas que têm um aneurisma cerebral e não o sabem. Uma em cada 15 pessoas pode ter um aneurisma durante a sua vida, sendo que todos os aneurismas têm a possibilidade de se romperem e sangrar, não obstante, poucas vezes isso acontece. Será conveniente, no entanto, que as pessoas que tenham familiares directos que sofreram um AVC, façam exames para descartar a presença de malformações cerebrovasculares.

Álcool a mais

Estudos publicados na revista Stroke revelaram que as pessoas que bebiam 40-60 gramas de álcool (três ou quatro bebidas normais nos Estados Unidos) tinham quase três vezes mais hipóteses de sofrer um AVC nas 24 horas seguintes. Esta situação está no entanto mais relacionada com as pessoas que bebem ocasionalmente. Geralmente a ingestão de álcool crónica está relacionada com a prevalência de AVC hemorrágico. Certos mitos, tais como um AVC poder acontecer quando se assoa o nariz, numa relação sexual ou num esforço físico extremo têm origem no facto de que todo o esforço aumenta de forma brusca a pressão arterial, traduzindo-se num aumento da pressão intracraneana.

Sobre o AVC

Um acidente vascular cerebral (AVC) acontece quando se tapa ou se obstruí uma artéria ou então quando se rompe um vaso sanguíneo. Quando acontece esta situação, a parte do cérebro afectada não recebe o oxigénio necessário e os neurónios começam a morrer.
É fundamental reconhecer os sintomas de um AVC porque cada minuto sem tratamento implica a morte de 1.900.000 neurónios e das conexões entre eles, o que origina ainda mais sequelas para a pessoa que o sofre.
Os sintomas mais comuns de um AVC são aqueles que aparecem de forma repentina e sem causa aparente. Entre eles, a perda de força ou diminuição de sensibilidade de um dos lados do corpo, devido ao rompimento de um vaso que “alimentava” a mão, por exemplo. Outro sinal de alerta é a alteração da articulação das palavras, a aparição de transtornos na linguagem ou mesmo problemas com a vista, seja um recorte do campo visual ou “ver a dobrar”. Também são chamadas de atenção a alteração do equilíbrio, dores de cabeça intensas e/ou perda de conhecimento.
Quando aparecem é importante não demorar a recorrer a ajuda médica especializada, que permita um diagnóstico precoce e a atenção rápida de uma equipa médica. Deve então ser feito o tratamento de acordo com a patologia com a maior brevidade e de forma minimamente invasiva.

Sintomas de um AVC leve

Um estudo mostra que altas taxas de depressão e insônia são comuns
Por favor note: Este artigo foi publicado há mais de um ano. Os fatos e conclusões apresentados podem ter mudado desde então e podem não ser mais precisos. E os links "Mais informações" podem não funcionar mais. Perguntas sobre saúde pessoal devem sempre ser encaminhadas a um médico ou outro profissional de saúde.Traços ligeiros podem ter efeitos ocultos
Mesmo os derrames leves podem resultar em deficiências graves, mas não reconhecidas, como depressão, problemas de visão e dificuldades de pensamento, de acordo com um novo estudo.
Os resultados, publicados na segunda-feira no Congresso Canadense de Derrame em Ottawa, sugerem que novas diretrizes são necessárias para o tratamento e tratamento de derrames leves, disseram os pesquisadores.
"Na verdade, não há ACVs leves", disse Annie Rochette, coautora do estudo, da Universidade de Montreal, em um comunicado à imprensa da Heart and Stroke Foundation do Canadá. "Esses pacientes enfrentam imensos desafios em suas vidas diárias".
Depois de entrevistar 200 vítimas de acidente vascular cerebral dentro de seis semanas do acidente vascular cerebral, os pesquisadores descobriram uma alta taxa de insônia e depressão entre os participantes. Quase 25 por cento tinham depressão clínica. Os pacientes com ACL também relataram uma redução significativa na qualidade de vida percebida, revelou o estudo.
Os pesquisadores apontaram que o tratamento de sintomas de depressão, como fadiga, perda de apetite, falta de concentração, problemas de sono e ideação suicida, deve ser uma parte importante da recuperação de pacientes com derrame leve.
A idade média dos participantes foi de 62 anos, menos do que a idade típica de um acidente vascular cerebral grave, que é mais de 65 anos. Cerca de 40% ainda trabalhavam antes do derrame e estavam preocupados em voltar ao trabalho.
Outros pacientes com AVC leve entrevistados estavam preocupados em cuidar de suas famílias e poder dirigir. Muitos temiam outro derrame e sentiam incerteza sobre o futuro, descobriram os pesquisadores.
"As pessoas que sofreram um acidente vascular cerebral leve são cinco vezes mais propensos a sofrer um acidente vascular cerebral nos próximos dois anos do que a população em geral", disse ele no comunicado de imprensa Dr. Michael Hill, porta-voz da Heart and Stroke Foundation. "O tratamento adequado e o gerenciamento de fatores de risco podem ajudar a prevenir outro derrame".
Apesar das preocupações, poucas das vítimas de acidente vascular cerebral leve foram avaliados por problemas de visão ou habilidades mentais, que são frequentemente menos óbvios do que problemas de movimento. Os autores observaram que quase 25% dos pacientes com AVC leve são tratados apenas em uma sala de emergência e não são tratados por terapeutas ocupacionais, neuropsicólogos ou terapeutas da fala.
"Os pacientes são aconselhados a consultar o seu médico de família, mas eles não recebem outras ferramentas ou reabilitação", acrescentou Rochette. "Quando eles querem dirigir de novo, algumas pessoas estão com muito medo de ficar atrás do volante."
Novas diretrizes de tratamento, que incluem serviços de reabilitação mais acessíveis, ajudariam mais pessoas a receber os cuidados necessários, concluíram os pesquisadores.

Alta hospitalar avc após acidente vascular cerebral

Você estava no hospital depois de ter um derrame. Acidente vascular cerebral acontece quando o fluxo sanguíneo para uma parte do cérebro para.
Primeiro, você recebeu tratamento para evitar mais danos ao cérebro e para ajudar o coração, os pulmões e outros órgãos importantes a se curarem.
Depois de estabilizar, os médicos fizeram exames e tratamento para ajudar na recuperação de um derrame e na prevenção de outro no futuro. Você pode ter permanecido em unidades especiais que ajudam as pessoas a se recuperarem após um derrame.O que esperar em casa
Devido a possíveis lesões no cérebro por acidente vascular cerebral, você pode perceber problemas com relação a:

    
Mudanças no comportamento
    
Execute tarefas fáceis
    
Memória
    
Mova um lado do corpo
    
Espasmos musculares
    
Prestar atenção
    
Sensibilidade ou percepção de uma parte do corpo
    
Andorinha
    
Fale ou entenda os outros
    
Pensar
    
Olhe para o lado (hemianopia)
Você pode precisar de ajuda com muitas atividades diárias que costumava fazer antes do derrame.
Depressão após um acidente vascular cerebral é bastante comum como você ou seu ente querido aprender a viver com as mudanças. Pode ocorrer logo após o derrame ou até 2 anos após o problema.
NÃO conduza o seu veículo sem autorização do seu médico.Mobilizar
Mobilizar e realizar tarefas normais pode ser difícil após um acidente vascular cerebral.
Verifique se sua casa está segura. Pergunte ao seu médico, terapeuta ou enfermeira se você pode fazer alterações em sua casa que facilitam a realização de atividades diárias.
Descubra o que você pode fazer para evitar quedas e manter o banheiro seguro para uso.
A família e os cuidadores podem precisar de ajuda com:

    
Exercícios para manter os cotovelos, ombros e outras articulações flexíveis
    
Tenha cuidado com a rigidez das juntas (contraturas)
    
Verifique se as talas são usadas da maneira correta
    
Verifique se os braços e pernas estão em uma boa posição quando estão sentados ou deitados
Se você, ou seu ente querido, estiver usando uma cadeira de rodas, os check-ups são importantes para verificar se ele se encaixa bem e evitar úlceras na pele.

    
Verifique todos os dias as úlceras de decúbito nos calcanhares, tornozelos, joelhos, quadris, cóccix (cóccix) e cotovelos.
    
Mude de posição na cadeira de rodas várias vezes por hora durante o dia para evitar úlceras de pressão.
    
Se você tiver problemas com espasticidade, saiba o que a torna pior. Você e seu cuidador podem aprender exercícios para manter os músculos soltos.
    
Aprenda como evitar úlceras de pressão.
Pense e fale
Sugestões para facilitar a colocação e a retirada de suas roupas são:

    
Velcro é muito mais fácil de usar do que botões e zíperes. Todos os botões e zíperes devem estar na frente de uma peça de roupa.
    
Use roupas para usar sobre suas cabeças e sapatos sem atacadores.
Pessoas que tiveram um derrame podem ter problemas de fala ou de linguagem. Sugestões para cuidadores e familiares para melhorar a comunicação incluem:

    
Reduza as distrações e o ruído. Fale em voz baixa. Mova-se para uma sala mais silenciosa. NÃO grite
    
Dê à pessoa tempo suficiente para responder a perguntas e entender as instruções dadas. Depois de um derrame, levará mais tempo para processar o que lhe foi dito.
    
Use palavras e frases simples e fale devagar. Faça perguntas de uma maneira que você possa responder com um sim ou não. Quando possível, dê opções claras. NÃO dê muitas opções.
    
Divida as instruções em pequenos passos simples.
    
Repita, se necessário, use nomes e locais de família. Deixe-o saber quando ele vai mudar de assunto.
    
Se possível, olhe-o nos olhos antes de tocá-lo ou falar com ele.
    
Use pontos de apoio ou avisos visuais quando puder. Não dê muitas opções. Você pode usar gestos manuais, apontar ou desenhar figuras. Use um dispositivo eletrônico, como um tablet, computador ou telefone celular, para mostrar imagens e ajudá-lo a se comunicar melhor.
Cuidados intestinais
Os nervos que ajudam os intestinos a trabalhar sem dificuldade podem ser danificados após um derrame. Tenha uma rotina. Depois de encontrar uma rotina intestinal que funcione, mantenha-a.

    
Escolha um horário regular, como após uma refeição ou um banho quente, para tentar evacuar.
    
Seja paciente Uma evacuação pode levar de 15 a 45 minutos.

gire suavemente o estômago para ajudar o movimento das fezes através do cólon.Evite a constipação: Beba mais líquidos. Permaneça ativo ou fique mais ativo o máximo possível. Coma alimentos com muita fibra Pergunte ao seu médico sobre os medicamentos que você está tomando que podem causar constipação (como alguns medicamentos para depressão, dor, controle da bexiga e espasmos musculares). todas as receitas antes de voltar para casa. É muito importante que você tome os medicamentos da maneira que o seu provedor lhe disse. NÃO tome nenhum tipo de medicamento, suplementos, vitaminas ou ervas diferentes sem primeiro perguntar ao seu médico Você pode receber um ou mais dos seguintes medicamentos. Estes são destinados a controlar a pressão arterial ou colesterol. Eles podem ajudar a prevenir outro derrame: drogas antiplaquetárias, ácido acetilsalicílico (aspirina) ou clopidogrel ajudam a prevenir a coagulação do sangue. Betabloqueadores, diuréticos ou inibidores da ECA controlam a pressão arterial e protegem o coração. Estatinas reduzem o colesterol. Se você tem diabetes, verifique o nível de açúcar no sangue no nível recomendado pelo seu provedor. NÃO pare de tomar qualquer um destes medicamentos.Si que está a tomar um anticoagulante como a warfarina (Coumadin), você pode precisar de ter exames de sangue adicionales.Permanecer saludableSi têm dificuldade para engolir, você deve aprender a seguir uma dieta especial que o torna mais seguro processo de comer. Os sinais de dificuldade para engolir estão sufocando ou tossindo enquanto você está comendo. Aprenda dicas para tornar a comer e engolir mais fácil e segura Evite alimentos salgados e gordurosos e fique longe de restaurantes de fast food para tornar seu coração e seus vasos sanguíneos mais saudáveis ​​Limite a quantidade de álcool que você bebe. Um máximo de uma dose por dia, se for uma mulher ou duas bebidas por dia, se for homem. Pergunte ao médico se não há problema em tomar bebidas alcoólicas Mantenha suas vacinas em dia. Tome a vacina contra a gripe todos os anos e pergunte ao seu médico se você precisa de um tiro de pneumonia. Pergunte ao seu médico para ajudá-lo a parar de fumar, se necessário. NÃO permita que alguém fume em sua casa, tente fugir de situações estressantes. Se você se sentir estressado o tempo todo ou se sentir muito triste e melancólico, converse com seu médico se você se sentir triste ou deprimido, converse com sua família ou amigos sobre isso. Pergunte ao médico sobre a possibilidade de procurar ajuda profissional Quando ligar para o médico Ligue para o seu médico se tiver: Problemas ao tomar medicamentos para espasmos musculares Problemas ao movimentar as articulações (contratura articular) Problemas para se locomover ou sair da cama cadeira vermelhidão ou úlceras cutâneas dor está piorando quedas recentes asfixia ou tossir quando comer Sinais de uma infecção da bexiga (febre, ardor ao urinar ou micção freqüente) 

Recuperação após um acidente vascular cerebral - AVC

Um acidente vascular cerebral acontece quando o fluxo de sangue para qualquer parte do cérebro para.
Cada pessoa tem um tempo de recuperação diferente e precisa de um tratamento diferente. Problemas com movimentos, pensamentos e conversas geralmente melhoram nas primeiras semanas ou meses após um derrame. Algumas pessoas continuarão a melhorar nos meses ou anos após esse evento.Informação
ONDE VIVER APÓS UM ACIDENTE CEREBROVASCULAR
A maioria das pessoas necessitará de reabilitação de AVC para ajudá-las a recuperar-se depois de deixarem o hospital. A reabilitação do curso ajudará você a recuperar a capacidade de cuidar de si mesmo.
A maioria dos tipos de terapia pode ser feita onde você mora, inclusive em casa.

    
Pessoas que não podem cuidar de si em casa após um derrame podem receber tratamento em uma parte especial de um hospital ou em um centro de reabilitação ou clínica particular.
    
Aqueles que podem voltar para casa podem ir a uma clínica especial ou tentar convencer alguém a ir para casa.
Se você pode ou não voltar para casa depois de um acidente vascular cerebral depende de:

    
Se você é capaz de cuidar de si mesmo sem ajuda.
    
Quanta ajuda você terá em casa.
    
Se a casa é um lugar seguro (por exemplo, as escadas da casa podem não ser seguras para um paciente com AVC que tenha dificuldade para andar).
Você pode precisar ir a um colégio interno ou lar de idosos para ter um ambiente seguro.
Para quem recebe atendimento em casa:

    
Pode ser necessário fazer alterações para permanecer livre de quedas na casa e no banheiro, para evitar perambular e facilitar o uso da casa. A cama e o banheiro devem ser de fácil acesso. Itens (como tapetes) que podem causar uma queda devem ser removidos.
    
Muitos dispositivos podem ajudar em atividades como cozinhar ou comer, tomar banho ou tomar banho, andar pela casa ou em outro lugar, vestir-se e arrumar-se, escrever e usar um computador e muitas outras atividades.
    
Aconselhamento familiar pode ajudá-lo a lidar com as mudanças necessárias para atendimento domiciliar. Enfermeiros visitantes ou auxiliares de enfermagem, serviços voluntários, camareiras, serviços de proteção de adultos, creches para adultos e outros recursos da comunidade, como o Departamento de Envelhecimento, podem servir.
    
O conselho legal pode ser necessário. Os documentos diretivos antecipados, procuração e outras ações legais podem facilitar a tomada de decisão em relação ao cuidado de uma pessoa.
FALE E COMUNIQUE
Depois de um derrame, algumas pessoas podem ter dificuldade em encontrar uma palavra ou falar mais de uma palavra ou frase por vez. Ou eles podem ter problemas para falar, o que é chamado de afasia.

    
As pessoas que tiveram um derrame podem ser capazes de reunir muitas palavras, mas isso pode não fazer sentido. Muitas pessoas não sabem que o que estão dizendo não é fácil de entender e podem ficar frustradas quando percebem que o que dizem não é fácil de entender. Os familiares e cuidadores devem aprender a melhor maneira de ajudar na comunicação.
    
Pode levar até dois anos para recuperar a fala e nem todas as pessoas se recuperam completamente.
Um derrame também pode danificar os músculos que ajudam você a falar. Como resultado, esses músculos não se movem no caminho certo quando você tenta falar.
Um fonoaudiólogo e um fonoaudiólogo podem trabalhar com você e sua família ou cuidadores. Você pode aprender novas maneiras de se comunicar.
Pensamento e memória
Depois de um derrame, as pessoas podem ter:

    
Mudanças na sua capacidade de pensar ou raciocinar
    
Mudanças no comportamento e padrões de sono
    
Problemas de memória
    
Pouca capacidade de discernimento
Essas alterações podem levar a:

    
Um aumento na necessidade de medidas de segurança
    
Mudanças na capacidade de dirigir
    
Outras mudanças ou precauções
Depressão após um acidente vascular cerebral é comum e pode começar logo após um acidente vascular cerebral, embora os sintomas podem não começar até dois anos após o acidente. Tratamentos para depressão incluem:Aumento da atividade social. Mais visitas na casa ou ir a uma creche para adultos em busca de atividades.
    
Medicamentos para depressão e visitas a um terapeuta ou conselheiro.

Como saber se estou tendo um Acidente isquêmico transitório?

Um ataque isquêmico transitório (TIA) é quando o fluxo sanguíneo para uma parte do cérebro pára por um curto período de tempo. Uma pessoa terá sintomas semelhantes a um derrame por até 24 horas. Na maioria dos casos, os sintomas duram entre 1 e 2 horas.
Um ataque isquêmico transitório é um sinal de alerta de que um verdadeiro derrame pode ocorrer no futuro se algo não for feito para preveni-lo.Causas
Um TIA é diferente de um acidente vascular cerebral. Depois de um TIA, o bloqueio se rompe rapidamente e se dissolve. Um TIA não causa a morte do tecido cerebral.
A perda de fluxo sanguíneo em uma área do cérebro pode ser causada por:

    
Um coágulo de sangue em uma artéria do cérebro
    
Um coágulo de sangue que viaja para o cérebro de outra parte do corpo (por exemplo, do coração)
    
Uma lesão nos vasos sanguíneos
    
Estreitamento de um vaso sanguíneo no cérebro ou levando ao cérebro
A hipertensão arterial é o principal risco para AITs e AVCs. Outros fatores de risco importantes são:

    
Frequência cardíaca chamada fibrilação atrial
    
Diabetes
    
História familiar de acidente vascular cerebral
    
Ser homem
    
Colesterol alto
    
Idade mais avançada, especialmente após 55 anos
    
Etnia (os afro-americanos são mais propensos a morrer de um acidente vascular cerebral)
    
Fumar
    
Consumo de álcool
    
Uso de drogas recreativas
    
História de um TIA ou golpe
As pessoas que têm doenças cardíacas ou má circulação nas pernas causadas por artérias estreitas também são mais propensas a ter AIT ou AVC.

segunda-feira, 9 de abril de 2018

AVC, a doença que mais mata no Brasil

Até o final da leitura deste texto, uma pessoa terá morrido em decorrência de Acidente Vascular Cerebral (AVC) - principal causa de óbito no Brasil. A incidência aumenta em 20% no inverno e as regiões Sul e Sudeste são as que mais somam casos de derrame. Prevenir o aparecimento da doença é simples. Basta seguir as determinações da boa saúde: alimentação de qualidade, controle do colesterol, da pressão arterial, além de cultivar a prática de exercícios físicos e não fumar.

O coração batendo descompassado e uma tosse insistente são alguns dos sintomas mais frequentes de quem esteve próximo a ter um derrame, como Maria Amelia Mello Pinho, 72 anos. Em meados de 2008, crises sucessivas de estresse fizeram com que a aposentada saísse em disparada para o pronto-socorro, em Gravataí, município da Região Metropolitana.

- Foi um susto. Precisei levar uns choques no peito e ser internada. Depois desse dia, passei a tomar anticoagulante diariamente e controlar mês a mês os níveis de coagulação do sangue - conta Maria Amelia.

O fato de ter as taxas de glicose, colesterol, e os níveis de pressão equilibrados podem ter ajudado a livrar a aposentada de ter um AVC. Sorte não desfrutada por 400 mil indivíduos a cada ano no país - o equivalente ao número de habitantes de Caxias do Sul, a segunda cidade mais populosa do Estado. Desses, até 30% morrem em seguida do ataque. Do restante, 60% morre em cinco anos.

A principal causa do AVC isquêmico, o tipo mais fatal e que mais deixa sequelas, é a hipertensão arterial. Para abordar o assunto e trabalhar na prevenção, na quarta-feira passada foi celebrado o Dia da Consciência Vascular, sob o tema Mantenha-se em Circulação.

- A forma mais simples de resolver é deixando a vida sedentária.Com isso, os outros índices vão se ajeitando aos poucos - aponta Adamastor Humberto Pereira, presidente da Regional Rio Grande do Sul da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular.

Especialistas destacam que um dos principais erros cometidos pelos pacientes é demorar para procurar ajuda. Logo após os primeiros sintomas, cada minuto se torna precioso. Portanto, esperar que algum familiar chegue em casa para tomar providências ou ir sozinho ao hospital só atrasa o diagnóstico.

- O mais prudente é chamar a Samu, no 192. Esses profissionais estão habilitados a orientar desde o telefonema e sabem quais hospitais são mais indicados - explica a neurologista Sheila Cristina Ouriques Martins, coordenadora da ONG Rede Brasil AVC, que tem sede no Rio Grande do Sul.

Para o neurologista vascular Alexandre Pieri, responsável pelo ambulatório de AVC da Escola Paulista de Medicina (Unifesp), a ausência de sintomas, porém, não significa que a pessoa não tenha que se cuidar.

- Apenas um terço dos pacientes apresenta sinais de que estão tendo um derrame, como falta de força de um lado do corpo ou distúrbios na fala. Eles se assustam e vão ao médico. O restante não tem essa sorte. O negócio é prevenir.

Novos medicamentos ajudam a prevenir

A indústria farmacêutica tem evoluído a passos largos no desenvolvimento de drogas que ajudam a prevenir o AVC provocados por fibrilação atrial - um dos tipos mais comuns de arritmia e responsável por um a cada seis derrames. Após 50 anos sem novidades no segmento, uma nova geração de anticoagulantes chegou ao mercado nesse mês. O primeiro tem a dabigatrana como princípio ativo e já foi aprovado pela Agência Nacional deVigilância Sanitária (Anvisa).O segundo, a  rivaroxabana, já está em fase final de estudos e pode ser liberado em breve. Em comum, têm o benefício de quebrar um pouco a dependência do paciente com o médico.

Para Gilberto Nunes, presidente da Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio Grande do Sul (Socergs), os níveis de prevenção do derrame são praticamente os mesmos dos que já existem. As vantagens estariam na comodidade.

- As drogas dispensam os tradicionais exames de sangue para controlar os níveis de coagulação e também não interagem com outros medicamentos ou alimentos que contenham a vitamina K, como alface e brócolis. Mas tem um fator limitante, que é o preço (cerca de R$ 250).Ele é bem aplicado naqueles pacientes que não tem responsabilidade ao fazer o tratamento.

Aderir à risca às prescrições do médico é crucial. Poucos o fazem. Um pesquisa recente realizada em parceria com a ONG Rede Brasil AVC constatou que apenas 8% daqueles que tiveram derrame estavam utilizando o medicamento.

Números da doença

:: Incidência

- 1 em cada 6 pessoas terão o problema, estima a Organização Mundial de AVC

- 70 mil brasileiros morrem de AVC todos os anos - essa é a doença que mais mata no país

- 1 em cada 10 pessoas que sofreram um AVC tem outro ataque nos 12 meses seguintes

:: Tipos

- Em 85% dos casos, o AVC é isquêmico, quando um coágulo ou placa de gordura se instala em uma das artérias cerebrais, reduzindo ou impedindo a circulação sanguínea. Este coágulo pode se originar diretamente no cérebro, ou tem origem no coração ou nas artérias carótidas ou vertebrais e depois migrar para o cérebro.

- O AVC hemorrágico é caracterizado pelo rompimento de um vaso sanguíneo, desencadeando uma hemorragia no cérebro.

:: Progressão

- A cada hora sem tratamento, são perdidos 120 milhões de neurônios - ao todo o cérebro tem cerca de 90 bilhões dessas células.

- Após o AVC, o cérebro usa sua capacidade de plasticidade neuronal para fazer com que outras áreas assumam as funções de coordenação executadas pelos neurônios danificados.

:: Corrida contra o tempo

Quanto mais rápido o atendimento, menor o dano. O que deve ser feito:

AVC isquêmico

- Até 4,5 horas após o início: pode ser dado o medicamento trombolítico, que irá estimular o organismo a destruir o trombo e reduzir em até 30% as sequelas. Porém, apenas 5% chegam a tempo. Além disso, a droga não pode ser aplicada em pacientes suscetíveis a hemorragia.

- De 4,5 horas a 8 horas após o início: é feita a terapia interarterial, na qual um cateter é usado para facilitar a destruição do trombo.

AVC hemorrágico

- Não há medicamento. O que se deve fazer é controlar a pressão sanguínea nas primeiras horas para evitar que a lesão aumente.

Como saber se estou tendo um AVC ?

O acidente vascular cerebral (AVC), comumente conhecido como derrame, mata mais de 80 mil brasileiros ao ano segundo dados do Ministério da Saúde. A estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) é a de que seis pessoas morram do problema, a principal causa de incapacidade física do mundo, a cada 60 segundos.
O acidente vascular cerebral isquêmico representa 85% dos casos e ocorre por uma obstrução de uma artéria no cérebro, causando a interrupção do fluxo de sangue com danos à área por ela irrigada. Já os outros 15% são do tipo hemorrágico, ou seja, quando há rompimento de uma artéria e extravasamento de sangue no cérebro.
Os sinais e sintomas surgem de repente e saber reconhecê-los tão logo apareçam é essencial, já que o tempo é valioso para o atendimento médico especializado. Estima-se que 30% dos pacientes demoram mais de 24 horas para procurar atendimento médico, segundo a World Stroke Organization, referência mundial em AVC.
E como identificar se estou sofrendo um derrame? Os principais sintomas de alerta são formigamento no rosto, braços ou pernas de um lado do corpo, boca torta, fraqueza nos membros inferiores e superiores de um lado do corpo, dor forte e súbita de cabeça (mais comum no AVC hemorrágico), tontura, falta de equilíbrio, descoordenação, dificuldade de locomoção, perda do campo visual de um lado e alteração da fala. Os sinais costumam ser bastante característicos, mas, mesmo se estiver na dúvida, é melhor procurar um hospital especializado.
Ao chegar nesse local, o diagnóstico é feito por meio de uma avaliação física, de exames de imagem e da história clínica (cuja importância é definir o exato momento do início dos sintomas). A localização e o tamanho da lesão determinam a gravidade do AVC, que pode ser leve ou fatal. Se o tratamento for feito no momento certo, ou seja, até quatro horas e meia após o início dos sintomas, há menor risco de sequelas e melhora na qualidade de vida.
Os pacientes com diagnóstico de AVC isquêmico que chegam ao atendimento dentro desse período recebem medicamentos trombolíticos para desobstruir a artéria. A medicação é administrada por uma veia periférica ao longo de uma hora. Durante a infusão, muitas vezes já se nota a reversão dos sintomas. Quanto mais rápido o paciente recebe o tratamento, menor a área cerebral afetada e as sequelas.
Agora, se o paciente chegar ao pronto-atendimento após 4h e meia e menos de 6 horas do início dos sintomas, o trombolítico é injetado diretamente na artéria acometida através de um cateterismo. Isso obviamente requer um hospital com centro de hemodinâmica especializado.
Os números impressionam. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), mais de cinco milhões de pessoas morrem, anualmente, em decorrência do AVC (acidente vascular cerebral), também conhecido como derrame. No Brasil, este índice ... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2013/05/27/avc-nao-surge-do-nada-avisam-especialistas-veja-alguns-mitos-sobre-o-tema.htm?cmpid=copiaecola
Os números impressionam. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), mais de cinco milhões de pessoas morrem, anualmente, em decorrência do AVC (acidente vascular cerebral), também conhecido como derrame. No Brasil, este índice ... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2013/05/27/avc-nao-surge-do-nada-avisam-especialistas-veja-alguns-mitos-sobre-o-tema.htm?cmpid=copiaecola

AVC pode matar ? sim, um a cada 6 segundos

cada seis segundos uma pessoa morre em consequência de Acidente Vascular Cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame, uma doença que pode ser prevenida com hábitos de vida saudáveis, lembra a Sociedade de Cardiologia Europeia no Dia Mundial de combate ao AVC neste sábado.
"Um em cada seis" é o lema do dia convocado pela Organização Mundial da doença (World Stroke Organization, WSO na sigla em inglês), em uma dupla alusão ao fato de que uma em cada seis pessoas sofrerá um derrame cerebral na vida e à morte a cada seis segundos de um indivíduo por esta causa.
O AVC mata mais por ano do que a Aids, a malária e a tuberculose juntas, e é a segunda razão de morte em pessoas maiores de 60 anos e a quinta na faixa entre 15 e 59 anos.
As previsões indicam que a incidência de AVC seguirá crescendo, assim como as doenças coronárias e o câncer, e passará dos 6 milhões de casos anuais em 2010 para quase 8 milhões ao ano até 2030.
"Se identificados e modificados os fatores de risco há possibilidades de reduzir a incidência e a taxa de mortalidade deste mal devastador", chama a atenção o professor holandês Freek Verheugt, do hospital Onze Lieve Vrouwe Gasthuis de Amsterdã, em nota da Sociedade de Cardiologia Europeia.
Para prevenir um AVC, a WSO recomenda conhecer os fatores pessoais de risco como pressão alta, diabetes e colesterol, além fazer exercícios, combater a obesidade com dieta saudável, limitar o consumo de álcool, parar de fumar, assim como aprender a reconhecer os sinais de aviso de um derrame.
Os sintomas são: adormecimento repentino, especialmente de um lado do corpo; dificuldade para falar ou enxergar; perda de equilíbrio ou vertigem e forte enxaqueca sem causa aparente.
Segundo Verheugt, qualquer destes sintomas deve ser levado muito a sério, já que "o AVC é uma urgência médica e todo minuto ganho pode fazer diferença para a sobrevivência". "Uma perda de tempo é uma perda de função cerebral", alerta o especialista.
O derrame ocorre quando uma artéria que leva oxigênio ao cérebro é obstruída por um coágulo de sangue (derrame isquêmico) ou se rompe (derrame hemorrágico). Privadas de oxigênio e nutrientes, as células cerebrais morrem e a gravidade do AVC depende da extensão e da localização do dano produzido.
Segundo relatório publicado em 2010 com dados de 22 países, os principais fatores de risco individuais são a hipertensão (35%), a relação entre a circunferência do quadril e da cintura (26,5%) e o fumo (19%).
Verheugt ressaltou o risco para as pessoas com ritmo cardíaco irregular. A essas recomendou procurar o médico, já que os anticoagulantes podem reduzir a probabilidade de um derrame em até 70%.

Morre menina de 13 anos que teve AVC após receber alta de policlínica

A estudante Caroline Santos Vaz, 13 anos, morreu nesta terça-feira, 18, em Feira de Santana (a 109 quilômetros de Salvador) após ficar 10 dias em coma no Hospital Estadual da Criança (HEC). A garota teve um Acidente Vascular Cerebral (AVC) depois de ser atendida e receber alta de uma policlínica da cidade.
Segundo o site Acorda Cidade, a família acredita que o problema foi provocado por uma prescrição equivocada de medicamento na unidade de saúde municipal. A Secretaria Municipal de Saúde de Feira abriu uma sindicância para apurar a morta da adolescente.
Caroline foi levada para a policlínica após reclamar de dor de cabeça e febre. Ela foi medicada com Plasil e Benzetacil de 1.200 unidades e recebeu alta, segundo o site local.
No mesmo dia, durante a madrugada, ela passou mal e apresentou um quadro de AVC, entrando em coma. A jovem foi internada no HEC no último dia 8. A família registrou queixa-crime e acionou o Ministério Público.

Vítima de AVC, Jovem de 21 anos não resiste e morre em UTI na cidade de Ceres

A jovem Raquel Guimaraes, que estava internada em estado gravíssimo na Intervida (UTI) em Ceres, não resistiu e faleceu.

A reportagem do Populacional conversou com o Dr. Hélio Albino, segundo ele a jovem foi encaminhada da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para Intervida (UTI) no último domingo (10), em Ceres.

O médico disse que Raquel, passou por um problema de arritmia cardíaca, uma doença do coração, onde o mesmo passa a bater de forma desordenada, o que leva as várias consequências, já que o coração é a bomba que nutri toda circulação do corpo.

O médico falou que o quadro de Raquel, foi de piora progressiva, e na quinta –feira (14) o quadro dela ficou ainda mais grave e teve que ir para uma ventilação mecânica (respiração através de aparelho).

Hélio Albino, falou ainda que, constatou através de uma tomografia, um Acidente Vascular Hemorrágico Cerebral (AVC), muito grave. 


O médico disse que, o AVC, lesou uma parte do cérebro que coordena tudo, coração, pressão, reflexo, o que dá a vida.

Após todas as etapas necessárias realizadas pelos médicos, constatou-se morte cerebral, o médico relatou que não sabe as causas básicas que causou isso tudo.

Após a morte de Raquel, a família decidiu realizar os exames cadavéricos para saber o que foi a causa morte. De acordo com o médico Hélio Albino, a descoberta da causa morte, é muito importante para fazer prevenção futura, no caso de filho e parentes.

Raquel tinha 21 anos, era casada com um jovem de 22 anos, e deixou um bebê de dois meses. O corpo ainda não foi liberado para o velório.

Raquel, faleceu no início da tarde deste sábado (16), o corpo será velado a partir das 22h e sepultado neste domingo as 12h.

Morre vítima de AVC, no Hospital Sírio-Libanês, Dona Marisa Letícia, mulher do ex-presidente Lula

Morreu agora a pouco, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo (SP), a ex-primeira-dama, Dona Marisa Letícia, 66 anos, mulher do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silval.  Dona Marisa estava internada desde o último dia 24, quando sofreu um Acidente Vascular Celebral hemorragico (AVC). Mais cedo, após Boletim Médico em que foi comprovado a morte Celebral, a famíllia autorizou a doação de órgãos, segundo um post publicado na página do ex-presidente Lula.
família Lula da Silva agradece todas as manifestações de carinho e solidariedade recebidas nesses últimos 10 dias pela recuperação da ex-primeira-dama Dona Marisa Letícia Lula da Silva. A família autorizou os procedimentos preparativos para a doação dos órgãos”, diz o post. O falecimento da ex-primeira-dama foi  confirmado agora a pouco, pela família.
Quando foi internada, dona Marisa passou por um procedimento de emergência que durou cerca de duas horas para conter a hemorragia no cérebro. Os médicos fizeram uma arteriografia cerebral para localizar a lesão e depois introduziram um cateter até a região afetada para estancar o sangramento.
Na quarta-feira, 25, Marisa Letícia teve de passar por outro procedimento cirúrgico. Desta vez, para a “passagem de um cateter ventricular para monitoração da pressão intracraniana”, como informou o hospital. A decisão dos médicos ocorreu após “avaliação tomográfica de crânio para controle de sangramento cerebral.
Na sexta-feira, 27, Dona Marisa passou por uma tomografia para verificar se tinha ocorrido melhora na infecção que havia se formado em seu cérebro. Ela foi acomodada em uma cama térmica. Com o auxílio dela, os médicos conseguiram baixar a temperatura do corpo, que normalmente fica perto dos 35°C, para até 25°C. O objetivo era diminuir o metabolismo e, junto com ele, a atividade cerebral, para que o cérebro conseguisse absorver de forma mais rápida o excesso de sangue acumulado na caixa craniana.
Um exame realizado na segunda-feira, 30, detectou a presença de trombose venosa profunda nas veias das pernas. Os médicos realizaram a passagem de um filtro de veia cava inferior para prevenir a ocorrência de embolia pulmonar.
Na terça, 31, os médicos tiraram a sedação. Na quarta (1º), ela teve uma piora no seu quadro clínico no início da noite e voltou a ser sedada. A pressão intracraniana e a inflamação no cérebro tinham aumentado.

Perfil de Marisa Letícia
 
Marisa Letícia Lula da Silva nasceu em São Bernardo do Campo (SP), em 1950, sob o nome de Marisa Letícia Casa. Figura discreta ao lado do marido, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Marisa começou a trabalhar aos nove anos, como babá na casa de um sobrinho do pintor Cândido Portinari. Cresceu em uma família de onze irmãos e casou-se aos 19 anos com o taxista Marcos Cláudio da Silva. Três meses depois e grávida do primeiro filho, Marisa viu-se viúva após Marcos Cláudio ser assassinado durante um assalto.
Em 1973 conheceu Lula no Sindicato dos Metalúrgicos. Sete meses após se conhecerem, casaram. Com Lula, teve três filhos. Também compõem a família Marcos, filho do primeiro marido, e a enteada Lurian, filha de outro relacionamento de Lula. Marisa esteve ao lado de Lula durante sua ascensão política, desde os tempos de sindicato, passando pela fundação do PT – que ajudou a criar – até a presidência da República, em 2003.
Marisa foi condecorada, em 2003, com a Grã-Cruz da Ordem do Mérito Real, concedida pelo rei Haroldo V e a rainha Sônia da Noruega, durante a visita ao Brasil. Também foi condecorada por Portugal com a Ordem da Liberdade, também em 2003, e a Ordem Militar de Cristo, em 2008.
Durante os anos no Palácio da Alvorada, Marisa não encabeçou projetos sociais, função comum às primeiras-damas anteriores, e deixava os holofotes para o marido. Mas durante as corridas presidenciais participava, junto com ele, de comícios, passeatas e outros compromissos de campanha. Em 2011, incentivou Lula a realizar os exames que descobriram um câncer na laringe. Foi Marisa que cortou os cabelos e a barba do marido, antecipando os efeitos da quimioterapia.

quarta-feira, 4 de abril de 2018

Exame Clínico

Essa primeira etapa pode ser subdividida em outras três:
  1. Na primeira, o médico irá fazer perguntas sobre os sintomas que o paciente vem tendo, quando começaram e o que estava sendo feito quando os sintomas apareceram. Após isso, ele irá verificar se esses sintomas ainda permanecem.
  2. Em seguida, o médico vai querer saber sobre os medicamentos que o paciente toma, bem como o histórico familiar de doenças cardíacas, AIT e AVC.
  3. Por fim, o médico irá examinar alguns sinais como a pressão arterial e os batimentos cardíacos. Além disso, ele poderá fazer uso, também, de um oftalmoscópio, a fim de verificar se há sinais de cristais minúsculos de colesterol ou coágulos nos vasos sanguíneos na parte de trás dos olhos do paciente.

Exame de sangue

Apenas um exame clínico não irá dar ao médico um diagnóstico preciso. Por isso, é preciso fazer exames adicionais. Um deles é o exame de sangue, que pode identificar o tempo de coagulação do sangue, bem como a taxa de açúcar presente nele e se os produtos químicos críticos ao sangue estão fora de equilíbrio.
Além disso, um exame de sangue também pode identificar se você possui algum tipo de infecção.

Tomografia computadorizada

Através de uma série de raios-x, a tomografia computadorizada visa criar uma imagem detalhada do seu cérebro. Dentre diversos fatores, ela pode mostrar uma hemorragia, um tumor ou, no caso, um AVC.

Ressonância magnética

Na ressonância magnética, o médico consegue verificar se o seu tecido nervoso está danificado por algum acidente vascular ou hemorragia cerebral através de ondas de rádio e ímãs.

Ultrassom da carótida

Com esse teste, ondas sonoras criam imagens do interior das artérias carótidas localizadas no pescoço. Através dele, é possível verificar se há acúmulo de placas gordurosas e também se o fluxo de sangue está normal ou não.

Diagnóstico

Caso suspeite de que você, ou alguém que você conheça, está tendo um AVC, um diagnóstico caseiro pode ser feito no ato para verificar se o caso é o acidente vascular ou não. Esse diagnóstico se chama FAST (do inglês: face (rosto), arms (braços), speech (fala) e time (tempo) e é um teste eficaz, pois 9 em cada 10 casos de AVC podem ser identificados apenas com esse teste.
  • Rosto: Peça à pessoa para sorrir. Um dos lados do rosto está com aspecto “tombado”?
  • Braços: Peça à pessoa para levantar ambos os braços. Um dos braços insiste em ficar mais baixo ou é incapaz de se levantar?
  • Fala: Peça à pessoa para dizer uma frase bem simples. Ela está falando de forma estranha ou arrastada?
  • Tempo: Se observar qualquer um desses sinais, chame imediatamente uma ambulância e fique no aguardo do atendimento médico. Lembre-se: o tempo, nesse caso, é fundamental.
Após chegar ao hospital, o médico – que poderá ser um médico de emergência (clínico geral), um neurologista ou um neurocirurgião – irá realizar uma bateria de exames em você, a fim de descobrir exatamente o que causou o AVC. A realização desse procedimento é muito importante, pois só assim o tratamento mais eficaz poderá ser indicado.

Medicamentos e doenças

Como já dito, pílulas anticoncepcionais podem aumentar o risco de chance do AVC. Porém, além dele, medicamentos que afinam o sangue também são potenciais riscos, como a Varfarina, o Xarelto e o Eliquis.
Fora os medicamentos, algumas condições médicas também podem aumentar a sua chance de ter AVC em algum momento da sua vida. Veja:
  • Problemas vasculares e do coração;
  • Diabetes;
  • Histórico de AVC ou mini-AVC;
  • Colesterol alto;
  • Hipertensão arterial;
  • Obesidade;
  • Síndrome metabólica;
  • Enxaqueca;
  • Doença falciforme;
  • Condições que causam hipercoagulabilidade;
  • Condições que causam sangramento excessivo, como a falta de plaquetas ou hemofilia;
  • Tratamento com medicamentos que são trombolíticos;
  • Histórico de aneurisma ou anormalidades vasculares no cérebro;
  • Síndrome do ovário policístico;
  • Tumores no cérebro, especialmente os malignos.

AVC Hemorrágico

Esse tipo de AVC é o menos comum de ocorrer, porém não deixa de ser grave. Ele acontece quando há uma ruptura de um vaso sanguíneo localizado dentro do crânio do paciente, causando uma ação irritativa por conta do contato do sangue com o parênquima nervoso (tecido cerebral com maior função). Além disso, essa inflamação, juntamente com a pressão que o coágulo faz sobre o tecido nervoso, prejudica e degenera o cérebro, bem como a sua função.

A hemorragia intracraniana acontece por um desses dois motivos:
  • Ruptura dos aneurismas de Charcot-Bouchard – pequenas bolsas das artérias cerebrais que se formam por hipertensão arterial descontrolada ou não tratada;
  • Sangramento de aneurismas cerebrais no espaço liquórico ou subaracnóideo (partes formadoras do cérebro) – provavelmente possuem origem congênita.

AVC Isquêmico

Tipo de AVC mais comum – acomete cerca de 80% dos pacientes –, o AVC Isquêmico se deve ao fato da falta do fluxo sanguíneo para o cérebro. Isso pode ocorrer por 3 motivos:
  • Obstrução arterial, através de um trombo ou um êmbolo;
  • Queda na pressão de perfusão sanguínea, como em casos de choque;
  • Obstrução na drenagem do sangue venoso – como acontece na trombose venosa –, o que dificulta a entrada do sangue arterial no cérebro.
É importante salientar que, nos primeiros momentos em que o AVC ocorre, não há morte do tecido cerebral, mas, por conta da falta de suprimento sanguíneo, ele se degenera muito rapidamente. Porém, há uma região em volta do acidente que possui um fluxo de sangue reduzido e que se mantém vivo por um tempo ainda. A ela, dá-se o nome de penumbra, e é justamente nela que os esforços terapêuticos se concentram na hora do tratamento.
Dentro do AVC Isquêmico há ainda um subtipo, chamado Ataque Isquêmico Transitório (AIT). O AIT se caracteriza por um entupimento passageiro em um dos vasos sanguíneos, mas que não chega a causar uma lesão cerebral. Ou seja, é um déficit de sangue momentâneo que se reverte em poucos minutos ou em até 24 horas, sem deixar sequelas. Caso o tempo de 24 horas ultrapasse e o AIT ainda não tenha se revertido, ele passa a se chamar Acidente Isquêmico Vascular por Definição.

AVC: o que é

O que é AVC

O Acidente Vascular Cerebral, mais conhecido pela sigla AVC, é uma séria condição médica que acontece quando o suprimento de sangue que vai para o cérebro é rompido. Isso acontece porque, como todos os órgãos, o cérebro, para funcionar adequadamente, necessita de oxigênio e determinados nutrientes que provêm do sangue. Portanto, quando há um rompimento no fluxo sanguíneo, as células do cérebro começam a morrer, ocasionando diversos problemas cerebrais, podendo até chegar à morte.
Por ser uma das doenças que mais matam no mundo, o AVC é uma urgência médica e necessita de tratamento imediato, pois quanto antes diagnosticado o que está acontecendo, menos danos o paciente sofrerá. No Brasil, o AVC é a principal causa de morte por incapacidade: são 130 mil pessoas que morrem vítimas da doença. Além disso, estima-se que, em 2030, o número mundial de mortes pode ser de 7,8 milhões.