O Acidente Vascular Cerebral em evolução constitui uma emergência, devendo ser tratado imediatamente no hospital o mais rapidamente possível.
Uma vez definido o diagnóstico clínico de AVC, há um conjunto de passos de avaliação e tratamento do doente.
Inicialmente deve diferenciar-se entre AVC isquémico ou AVC hemorrágico, pois as abordagens são diversas.
O tratamento inclui a identificação e controlo dos factores de risco, o uso em determinados casos (e o mais precocemente possível) de terapêutica antitrombótica, tratamento que impede a coagulação do sangue, sendo comum a prescrição de medicamentos que contrariam a agregação plaquetária (Aspirina, Ticlopidina , Copidogrel, entre outros) e que evitam a coagulação sanguínea (Varfarina e Acenocumarol). Por vezes a cirurgia é empregue para retirar coágulos do interior das artérias carótidas (exp.: endarterectomia) em alguns doentes. As intervenções endovasculares (angioplastia e colocação de stents (condutos artificiais que permitem permeabilizar os vasos arteriais) têm ganho fundamental protagonismo crescente na terapêutica e na prevenção deste tipo de doença vascular.
A avaliação e o acompanhamento neurológico regular fazem parte do seguimento, assim como o controle da hipertensão arterial, da diabetes mellitus, do nível de lípidos (colesterol, triglicéridos), a cessação imediata de consumo de tabaco e a verificação do uso de medicamentos prescritos à data de alta.
Após a alta hospitalar, o tratamento continua. O médico responsável irá prontamente prescrever os medicamentos necessários, assim como indicará todas as orientações necessárias.